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REFORMA TRABALHISTA QUER REDUZIR DISPUTAS JUDICIAIS

16/05/2017
Governo quer mudar o procedimento de demissão, com o fim da homologação obrigatória nos sindicatos

15.05.2017|Por Estadão Conteúdo

Três a cada dez processos na Justiça do Trabalho questionam rescisões de contrato. Diante do fenômeno, a reforma trabalhista quer mudar o procedimento de demissão, com o fim da homologação obrigatória nos sindicatos.

Como alternativa, propõe que a avaliação do fim do contrato poderá ser feita, se houver acordo entre patrão e empregado, voluntariamente, na Justiça do Trabalho. A ideia é reduzir o espaço para que o empregado questione judicialmente a rescisão no futuro.

Com a promessa de diminuir a burocracia, a reforma propõe acabar com a homologação obrigatória do fim do contrato de trabalho. Assim, não será mais necessário que o trabalhador vá até o sindicato após a demissão para assinar a rescisão, como ocorre atualmente.

Dados da Justiça do Trabalho mostram que divergências em relação ao fim do contrato de trabalho lideram as disputas na Justiça do Trabalho. No fim de 2016, as varas trabalhistas acumulavam processos com 16,9 milhões de questionamentos sobre a relação entre patrão e empregado.

Do total, a rescisão era tema de 30,1%. A principal reclamação eram os valores pagos na rescisão: tema de 693,9 mil processos. Em seguida, apareciam o aviso prévio (693,5 mil processos), verba rescisória sobre auxílio-doença (613 mil) e multa de 40% sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (602,1 mil).

Todos itens relacionados ao procedimento da rescisão. "Atualmente, o trabalhador faz a rescisão com assistência de sindicatos, os valores são pagos e, mesmo assim, gera-se um novo processo trabalhista. É evidente que o processo não está funcionando", diz Rogério Marinho (PMDB-RN), que foi o relator da reforma trabalhista na Câmara dos Deputados.

O projeto, que, após ser aprovado na Câmara, tramita atualmente no Senado, prevê que, após a rescisão, a empresa terá dez dias para quitar débitos com o empregado. Após o período, a rescisão poderá ser homologada pela Vara do Trabalho - a primeira instância da Justiça trabalhista. "O juiz terá prazo de 15 dias para homologar a rescisão ou convocar uma audiência", explica Marinho.

O procedimento, porém, é voluntário e só acontece se houver acordo entre patrão e empregado.A homologação voluntária gerará documento com a chancela de todo o processo. Assim, será menor a possibilidade de questionar futuramente o procedimento na própria Justiça do Trabalho.

"O procedimento cria segurança jurídica que não existe. Para a empresa, um potencial ônus trabalhista (desse empregado) praticamente desaparece", diz Marinho. Ou seja, o procedimento fecha a porta para que o trabalhador questione no futuro a rescisão em temas como multa, verba rescisória e FGTS.O novo procedimento, porém, tem recebido críticas.

"Na homologação, o empregado que desconhece a legislação tem assistência do sindicato para corrigir eventuais erros. Sem a homologação obrigatória, o trabalhador estará sozinho e não conseguirá questionar o tema", diz o coordenador nacional de combate às fraudes nas relações de trabalho do Ministério Público do Trabalho, Paulo Joarês.

O presidente da Associação dos Advogados Trabalhistas de São Paulo, Livio Enescu, diz que a mudança é "perigosa" para o trabalhador, porque "retira a capacidade fiscalizatória" sobre o encerramento dos contratos. "Os pagamentos poderão ser feitos incorretamente ou pode haver fraude no FGTS, aviso prévio e compensação pelo banco de horas", exemplifica.
Fabricio Camisão

17 perguntas inteligentes para a entrevista de emprego

24/04/2017
Confira como fisgar o recrutador por meio das perguntas que você faz na entrevista de emprego

São Paulo – Quer se destacar em uma entrevista? Tenha em mente que este é um momento de mão dupla, ou seja, você será avaliado e analisado, mas também é o momento de prestar atenção aos detalhes da empresa através do contratante.

Uma das formas de lidar bem com isso é estar preparado para o derradeiro momento do: “E você, tem alguma pergunta”?

Aproveite esta oportunidade, é a melhor maneira de determinar se você seria feliz trabalhando para este empregador, e se seus objetivos estão alinhados com a deles.

“O próprio processo de fazer perguntas muda completamente a dinâmica da entrevista e da percepção do gerente de contratação sobre você”, diz Teri Hockett, executivo-chefe do What’s For Work?, um site de carreira para mulheres. “Fazer perguntas também lhe dá a oportunidade de descobrir detalhes que você pode não ter revelado.”

Amy Hoover, presidente da TalentZoo, diz que há outra razão pela qual você deve sempre preparar perguntas. “É esperado – e se você não pedir, pelo menos, duas perguntas, você vai parecer desinteressado, ou pior, menos inteligente e engajado do que um potencial empregador gostaria.”

A Businnes Insider preparou algumas perguntas inteligentes para você ter na ponta da língua na sua próxima entrevista e causar uma impressão positiva e duradoura, separamos as melhores:

1. Quem você acha que seria o candidato ideal para esta posição?
2. Qual o plano de carreira dessa vaga?
3. Como você descreveria a cultura da empresa?
4. Quem são os principais concorrentes? Qual seu diferencial?
5. Além das competências técnicas necessárias para executar com êxito este trabalho, quais outras habilidades ajudariam a empresa e a vaga?
6. O que você gosta mais em trabalhar aqui?
7. Você poderia me dar um exemplo de como eu colaboraria com meu gestor?
8. Poderia me dizer quais as próximas etapas a serem concluídas antes da sua empresa fazer uma oferta a alguém?
9. A empresa vai de encontro aos seus valores fundamentais?
10. O que os funcionários passados fizeram nesse cargo para ter sucesso?
11. Se você me contratasse, o que eu poderia esperar em um dia típico?
12. Que tipo de empregado tende a ter sucesso aqui? Que qualidades são as mais importantes para crescer na empresa?
13. Terei a oportunidade de conhecer aqueles que seriam parte do meu time durante o processo de entrevista?
14. Como é avaliado o sucesso aqui?
15. Está é uma nova posição? Se não, por que a pessoa deixou a vaga?
16. Qual é a sua taxa de rotatividade de pessoal e o que você está fazendo para reduzi-la?
17. Existe alguma coisa que não falamos e que você acha importante saber sobre trabalhar aqui?

* Este artigo foi originalmente publicado pela 99jobs
Fabricio Camisão

Câmara aprova projeto da terceirização

23/03/2017
Empresas poderão terceirizar todas as suas atividades. O projeto foi aprovado por 231 votos a favor, 188 contra e 8 abstenções.

Mesmo sob forte protesto da oposição, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou hoje (22) o Projeto de Lei (PL) 4.302/1998, de autoria do Executivo, que libera a terceirização para todas as atividades das empresas.

O projeto foi aprovado por 231 a favor, 188 contra e 8 abstenções.

Ainda não faltam votar alguns destaques.

Após a votação dos destaques, que deve ocorrer ainda hoje, o projeto, que já havia sido aprovado pelo Senado, seguirá para sanção presidencial.

Desde o início da sessão, a oposição obstruía os trabalhos.

A obstrução só foi retirada após acordo para que fosse feita a votação nominal do projeto e simbólica dos destaques.

O acordo foi costurado entre o líder do governo, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e parte da oposição.

Pelo projeto, as empresas poderão terceirizar também a chamada atividade-fim, aquela para a qual a empresa foi criada.

A medida prevê que a contratação terceirizada possa ocorrer sem restrições, inclusive na administração pública.

Atualmente a legislação veda a terceirização da atividade-fim e prevê que a prática possa ser adotada em serviços que se enquadrarem como atividade-meio, ou seja, aquelas funções que não estão diretamente ligadas ao objetivo principal da empresa.

Trabalho temporário

O projeto que foi aprovado pelo plenário da Câmara também modifica o tempo permitido para a contratação em regime temporário dos atuais três meses para 180 dias, “consecutivos ou não, autorizada a prorrogação por até 90 dias, consecutivos ou não, quando comprovada a manutenção das condições que o ensejaram”, diz o projeto.

Decorrido esse prazo, o trabalhador só poderá ser contratado novamente pela mesma empresa após 90 dias do término do contrato anterior.

O texto estabelece a chamada responsabilidade subsidiária da empresa contratante em relação aos funcionários terceirizados.

A medida faz com que a empresa contratante seja “subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas referentes ao período em que ocorrer o trabalho temporário e em relação ao recolhimento das contribuições previdenciárias”, diz o texto.

Debate

A discussão do projeto foi iniciada na manhã desta quarta-feira, a discussão da matéria foi iniciada com resistência da oposição.

O deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) criticou o projeto e disse que a iniciativa vai fazer com que a maioria das empresas troque os contratos permanentes por temporários.

“Essa proposta tem por objetivo uma contratação mais barata, precarizando e negando direitos. O próximo passo é obrigar que os trabalhadores se transformem em pessoas jurídicas, abrindo mão de férias, licença-maternidade e outros direitos”, disse.

No início da tarde, o relator Laercio Oliveira (SD-SE) apresentou o seu parecer e rebateu as críticas. De acordo com o deputado, o projeto não retira direitos.

“Faço um desafio: apontem dentro do texto um item sequer que retire direitos dos trabalhadores. Não existe”, disse.

O líder do governo, Aguinaldo Ribeiro, defendeu o projeto com o argumento de que a medida vai ajudar a aquecer a economia, gerando novos empregos.

“O Brasil mudou, mas ainda temos uma legislação arcaica. Queremos avançar em uma relação que não tira emprego de ninguém, que não vai enfraquecer sindicatos. Eles também vão se modernizar”, disse.

Projeto de 1998

Originalmente, o projeto foi encaminhado à Câmara em 1998 pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e aprovado no Senado em 2002.

Deputados contrários ao projeto criticaram a votação da proposta 15 anos depois e chegaram a defender a apreciação de outro texto, em tramitação no Senado, que trata do tema.

“Já votamos essa matéria aqui e aprovamos uma matéria que foi para o Senado e que é muito diferente desse projeto que está na pauta aqui hoje. Essa matéria não passou pelo debate dessa legislatura e seguramente representa um duro ataque aos direitos dos trabalhadores”, disse a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ).
Fabricio Camisão

Diga isto quando o recrutador perguntar qual é o seu pior defeito

08/03/2017
Por Claudia Gasparini

Não sabe como falar sobre as suas fraquezas numa entrevista de emprego? Veja dicas para ter uma ótima resposta na ponta da língua

Workaholic. Perfeccionista. Dedicado demais ao trabalho. Essas são algumas das respostas mais ouvidas em entrevistas de emprego à famigerada questão: "Qual é o seu principal defeito?". O truque é manjado: temendo revelar suas falhas verdadeiras e ser reprovado na seleção, o candidato faz elogios disfarçados a si mesmo. Quem não contrataria uma pessoa cujo único problema é gostar demais de trabalhar?

Não funciona. "Se o avaliador é minimamente experiente, vai perceber que o candidato não está sendo sincero e quer esconder alguma coisa", afirma Guilherme Malfi, gerente de recrutamento da consultoria Talenses.

Ao fazer a clássica pergunta, o recrutador tem três objetivos em mente. Alô, recrutador: 4 dicas para não errar na escolha de contratação

O primeiro é simples e direto: conhecer os pontos que o profissional à sua frente ainda precisa desenvolver. Isso é essencial para saber se ele está preparado para assumir imediatamente a vaga, ou se será preciso treiná-lo em algum aspecto técnico ou comportamental depois de contratá-lo.

A segunda intenção, um pouco mais sutil, é investigar o grau de autoconhecimento do candidato. "A sua resposta revela muito sobre o seu grau de maturidade e inteligência emocional", diz Malfi. "Quem tem consciência das próprias lacunas é muito valorizado pelo mercado, porque a consciência daquilo que você não sabe é o primeiro passo para o aprendizado".

O terceiro intuito é avaliar a sua abertura às críticas, diz Isis Borge, gerente da consultoria de recrutamento Robert Half. Segundo ela, a resposta do candidato mostrará se ele é humilde o suficiente para reconhecer suas próprias fraquezas e se abrir a eventuais feedbacks negativos é uma capacidade que será fundamental no dia a dia caso ele seja contratado.

Naturalmente, não existe resposta certa ou errada para esse questionamento: a única regra é dizer a verdade.

Sinceridade ou sincericídio?

Ninguém gosta de expor suas falhas. Portanto, para conversar tranquilamente sobre os seus defeitos com o recrutador, é preciso entender a entrevista de emprego como um momento excepcional, único, atípico, totalmente diferente de qualquer outra situação social.

"Tire o peso atribuído culturalmente a essa pergunta e tente enxergá-la de outra forma, como uma ferramenta usada por outra pessoa para conhecer você de forma mais profunda", afirma Borge. "Tire as máscaras e seja tão honesto com o recrutador quanto seria com você mesmo".

A chave para deixar de enxergar a sinceridade como algo perigoso em um processo seletivo é compreender que nenhuma empresa séria e madura tem a pretensão de contratar um profissional perfeito. É aceitável e até esperado que você tenha problemas e dificuldades. Com um detalhe: é altamente desejável que você saiba muito bem quais eles são.

"No passado, era inadmissível dizer numa entrevista que você é uma pessoa desorganizada, por exemplo, era sinônimo de desclassificação", afirma Malfi. "Hoje, as empresas estão muito mais abertas à sinceridade, preferem jogar um jogo mais transparente com os profissionais antes de contratá-los, para evitar surpresas desagradáveis depois".

Ser honesto não é mais um risco, mas uma necessidade tanto para ter um bom resultado na entrevista quanto para ser feliz no emprego que você eventualmente vai conseguir. Afinal, se os seus defeitos são considerados inaceitáveis pela empresa a ponto de eliminar você do processo seletivo, isso significa que você e aquele empregador não combinam e não serão felizes juntos.

A partir desse raciocínio, Borge e Malfi dão 3 conselhos básicos para se preparar para a pergunta mais temida da entrevista de emprego:

1. Pense a respeito do assunto com antecedência

Não necessariamente você será confrontado com o questionamento sobre os seus defeitos, mas é bom estar preparado para ela se acontecer. A dica de Malfi é dedicar um tempo antes da entrevista para pensar profundamente sobre as suas fraquezas, tanto técnicas quanto comportamentais.

Como vão suas habilidades de escrita? Você tem dificuldade com números? Seu inglês anda enferrujado? Tem facilidade para se relacionar com pessoas diferentes de você? Consegue administrar seu tempo ou vive correndo atrás do relógio? Perguntas desse tipo podem guiar a sua reflexão e produzir boas conclusões. "Com essa preparação, você irá para a entrevista com uma resposta clara, embasada e sincera na ponta da língua", diz o gerente da Talenses.

2. Peça feedback

Mesmo pessoas com altíssimo grau de inteligência emocional não têm condições de saber tudo a seu próprio respeito. Por isso, antes da entrevista de emprego, é importante perguntar para profissionais que convivem com você quais são as principais falhas que eles percebem nas suas entregas e no seu comportamento de forma geral.

De acordo com Borge, é interessante ouvir o feedback de chefes, pares e subordinados. Quanto mais diversos forem os perfis dessas pessoas, melhor. Se você ainda não tem muita experiência profissional, vale também perguntar para familiares e amigos. O importante é ter uma visão externa sobre quem você é (ou aparenta ser).

3. Estude o perfil da empresa e os requisitos da vaga

Certo e errado podem ser conceitos muito relativos. A competitividade, por exemplo, é uma grande qualidade para empresas que valorizam o trabalho individual e a disputa agressiva por resultados. Por outro lado, pode ser um sério defeito sob o ponto de vista de um empregador com modelo de trabalho colaborativo e avesso ao "estrelismo" de um ou outro funcionário.

Na sua preparação, orienta Borge, busque investigar a fundo qual é a cultura da empresa e as características do cargo que você está pleiteando. Só assim você vai saber o que o recrutador realmente quer dizer com a palavra "defeito".
Fabricio Camisão

A única pergunta que você precisa fazer na hora de contratar um funcionário

24/02/2017
Esqueça os longos questionários das entrevistas de emprego

SABER O NECESSÁRIO SOBRE UM CANDIDATO É MAIS DIFÍCIL DO QUE PARECE

Entrevistas de emprego são situações difíceis, não só para os candidatos, mas também para o empreendedor. Como é possível julgar a personalidade de alguém, suas habilidades e deficiências em apenas alguns minutos? É claro que o currículo ajuda, mas não traz todas as informações necessárias para se ter a certeza de que aquela será uma ótima aquisição para o time.

A jornalista de negócios Suzy Welch, autora de dois best-sellers do New York Times, traz uma dica que pode ajudar os empreendedores. Segundo ela, é possível saber o suficiente sobre o perfil de um potencial funcionário com apenas uma pergunta:

- Como você se preparou para esta entrevista?

"Eu uso essa pergunta há anos", disse ela ao site da revista Inc. Ela conta dois exemplos de boas respostas para a questão. Uma candidata disse que passou três dias lendo e se informando sobre tudo que a jornalista já escreveu em sua carreira. "Como resultado, ela veio à entrevista preparada para falar não só sobre o trabalho que iria desempenhar, mas também sobre interesses e valores que temos em comum e o que achou mais relevante em minha carreira", afirmou Welch.

Outro caso é o de um candidato que fez uma verdadeira análise das páginas nas redes sociais da jornalista. Ele também enumerou alguns pontos que deveriam ser melhorados ou completamente alterados nos perfis no Facebook e no Twitter da escritora. Ambas as histórias terminaram em contratação.

Segundo Welch, perguntar sobre a preparação dos entrevistados ajuda a descobrir quatro pontos:

- Se o candidato é proativo na hora de aprender
- Como ele lida com solução de problemas
- Como é sua personalidade como funcionário
- O quão importante aquela vaga de emprego é para ele

O melhor da pergunta é que ela funciona como um exemplo real de como o candidato se prepara para um projeto importante. Se ele não se preparou para uma entrevista, será que ele se prepararia para qualquer coisa outra dentro da empresa?

Fonte: http://revistapegn.globo.com/Noticias/noticia/2017/02/unica-pergunta-que-voce-precisa-fazer-na-hora-de-contratar-um-funcionario.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=post
Fabricio Camisão

A importância de um bom currículo

12/02/2017
Para chamar a atenção de um recrutador, um currículo deve ser impecável desde o comecinho. É claro que, hoje, muitas empresas não apostam apenas na análise deste documento para o processo de contratação, mas ele ainda é a principal porta de entrada no mercado de trabalho.

Por ser tão importante, muitas pessoas sentem-se inseguras no momento de desenvolver um currículo. Quais informações colocar? O que é mais importante? Um currículo muito longo prejudica? E um currículo mais curto será que chama a atenção?

São tantas dúvidas e perguntas, que diversas empresas já disponibilizaram sites que montam um currículo "automaticamente", bastando inserir conteúdos e escolher uma das opções de layout disponíveis.

Atualmente, a rede social LinkedIn vem sendo considerada cada vez mais uma opção de análise dos profissionais de recrutamento. Isso porque a rede possibilita que seus usuários descrevam suas experiências profissionais, formação, trabalhos voluntários, premiações e uma série de outras informações que fazem a diferença em um processo seletivo.

Aproveitando este gancho, algumas ferramentas foram criadas para aproveitar as informações do LinkedIn, já que é muito mais fácil colocar as informações por lá. Um dos exemplos é o site Novo Currículo, que gera currículos com variadas opções de design a partir das informações da rede social.

"Nosso objetivo é dar vantagem competitiva para nossos usuários, pois o currículo é a porta de entrada para qualquer vaga e é onde muitas pessoas perdem oportunidades", diz Diego Gomes, fundador da empresa. Para quem não tiver perfil na rede social de carreira, basta fazer um cadastro no Novo Currículo com dados como formação, experiência profissional, idiomas, entre outros.

Segundo informações do CAT (Centro de Apoio ao Trabalho) da Semdet (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho), é preciso tomar alguns cuidados para elaborar um bom currículo, como evitar erros de português, direcionar as informações para vaga pretendida, informações sobre experiências, dentre outras. De qualquer maneira, as opções disponíveis para auxiliar neste processo são variadas para os concorrentes que desejam se destacar no mercado. Basta escolher um caminho e buscar informações corretas.
Fabricio Camisão

Recrutamento Online: Uma grande conquista para a empresa e o profissional

12/02/2017
Com o avanço da tecnologia e a chegada da internet como ferramenta de trabalho, muitos processos foram otimizados, entre eles, o de recrutamento e seleção. Candidatos a emprego que, até então, deixavam seu currículo impresso empresa por empresa têm agora a possibilidade de incluí-los via web, seja em classificados online ou no próprio site das organizações, o que tornou a escolha do profissional adequado para determinada vaga muito mais ágil e simples.

Por ser tão importante, muitas pessoas sentem-se inseguras no momento de desenvolver um currículo. Quais informações colocar? O que é mais importante? Um currículo muito longo prejudica? E um currículo mais curto será que chama a atenção?

São tantas dúvidas e perguntas, que diversas empresas já disponibilizaram sites que montam um currículo "automaticamente", bastando inserir conteúdos e escolher uma das opções de layout disponíveis.

Atualmente, a rede social LinkedIn vem sendo considerada cada vez mais uma opção de análise dos profissionais de recrutamento. Isso porque a rede possibilita que seus usuários descrevam suas experiências profissionais, formação, trabalhos voluntários, premiações e uma série de outras informações que fazem a diferença em um processo seletivo.

Aproveitando este gancho, algumas ferramentas foram criadas para aproveitar as informações do LinkedIn, já que é muito mais fácil colocar as informações por lá. Um dos exemplos é o site Novo Currículo, que gera currículos com variadas opções de design a partir das informações da rede social.

"Nosso objetivo é dar vantagem competitiva para nossos usuários, pois o currículo é a porta de entrada para qualquer vaga e é onde muitas pessoas perdem oportunidades", diz Diego Gomes, fundador da empresa. Para quem não tiver perfil na rede social de carreira, basta fazer um cadastro no Novo Currículo com dados como formação, experiência profissional, idiomas, entre outros.

Segundo informações do CAT (Centro de Apoio ao Trabalho) da Semdet (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho), é preciso tomar alguns cuidados para elaborar um bom currículo, como evitar erros de português, direcionar as informações para vaga pretendida, informações sobre experiências, dentre outras. De qualquer maneira, as opções disponíveis para auxiliar neste processo são variadas para os concorrentes que desejam se destacar no mercado. Basta escolher um caminho e buscar informações corretas.
Fabricio Camisão

Recrutamento e seleção de pessoas online? Saiba como

12/02/2017
Até mesmo os processos mais tradicionais são impactados pelas novas tecnologias. Há não muito tempo, por exemplo, pouca gente imaginaria que as entrevistas de recrutamento e seleção de pessoas poderiam ser feitas à distância. Com os programas e equipamentos que permitem as chamadas online por vídeo, essa tem sido uma realidade cada vez mais frequente.

Além da inegável praticidade para candidatos que moram longe (o que amplia as possibilidades para o entrevistador), as empresas têm percebido que essa alternativa economiza tempo e dinheiro.

Para as companhias que precisam melhorar o processo de contratações e ainda se atualizar em relação às tendências de recursos humanos (RH), essa pode ser a solução ideal, utilizando programas com o Skype ou Google Hangout.

recrutamento e seleção de pessoas
Realizar entrevistas por vídeo é uma forma de otimizar o recrutamento da empresa: Foto: iStock, Getty Images
Benefícios do recrutamento e seleção de pessoas por vídeo

Entrevistar candidatos por vídeo é uma forma de agilizar o recrutamento e seleção de pessoas. O que a empresa pode fazer nessa hora é selecionar os profissionais com os melhores currículos e entrevistá-los por vídeo o que exigirá menos tempo do que se fossem realizados encontros pessoalmente.

Dessa forma, os recrutadores podem avaliar os mesmos critérios que utilizariam em uma entrevista convencional, como a qualidade das respostas, segurança na fala e até mesmo a linguagem corporal.

Como o recrutamento por vídeo é um processo mais rápido, o setor de RH poderá entrevistar um número maior de candidatos e, depois, escolher aqueles que se mais destacaram para uma entrevista presencial.

Recomendações para as entrevistas online

Mesmo com as vantagens que as entrevistas por vídeo oferecem, é fundamental ter alguns cuidados para que o recrutamento e seleção de pessoas seja eficaz. Um dos critérios mais importantes que o empreendedor deve ter em mente é que a interação online não substitui o contato cara a cara com os candidatos ela deve ser apenas um instrumento adicional.

Está decidido a investir nessa estratégia? Então, confira duas dicas essenciais para fazer boas entrevistas à distância e aproveitar o máximo dos candidatos.

Seja desafiador

É importante que você faça perguntas desafiadoras para o entrevistado, tanto em uma conversa online quanto em um encontro presencial. Afinal, caso ele seja selecionado, vai se deparar com situações adversas em algum momento, então assim você já tem uma ideia de como ele reage ao desafio.

Em um artigo para a Entrepreneur, Andre Lavoie, CEO e co-fundador da ClearCompany, recomenta que uma boa estratégia descobrir isso é descrever uma tarefa desafiadora para o candidato e pedir para que ele explique como lidaria com ela.

Preste atenção aos detalhes

Assim como deve ser feito em uma entrevista presencial, o recrutador precisa estar atento aos detalhes. Além de analisar as respostas do candidato, avalie a postura corporal que ele apresenta, a entonação que utiliza ao falar e a confiança no olhar. Esses fatores são sinais da forma com que o profissional lida com as situações.

Lembre-se: os gestos que a pessoa faz também são parte da comunicação. Não ignore esses detalhes na hora da entrevista, mesmo que ela seja feita por vídeo.

Utilizar entrevistas em vídeo é uma boa estratégia para o processo de recrutamento e seleção de pessoas da empresa. Se você tem o equipamento necessário para esse recurso e dispõe de uma boa conexão de internet, basta colocar essas ideias em prática. Boa sorte!

Se você tem alguma dúvida ou sugestão sobre o assunto, deixe um comentário abaixo e contribua com a troca de ideias. Não esqueça de compartilhar esse artigo com seus amigos nas redes sociais.
Fabricio Camisão

46 empresas confirmam presença na 1ª Mostra de Móveis de Ubá

12/02/2017
O presidente do Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Mobiliário (Intersind) de Ubá, Áureo Calçado, realizou uma coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (16), para falar sobre a 1ª Mostra de Móveis de Ubá, que acontece entre os dias 31 de janeiro e 2 de fevereiro, no Parque de Exposições do Horto Florestal de Ubá.

Ao todo, são 46 empresas cadastradas para expor na mostra que espera mais de 4 mil visitantes no três dias de evento. Para Áureo, o número surpreendente de empresas que aderiram à 1ª Mostra de Móveis de Ubá se deve "à saída do fantasma que foi a crise".

"Estão todos ansiosos para reativar os negócios, principalmente por entenderem que, na crise, não podem ficar parados. É necessário estar sempre à frente", disse.

A Mostra é a primeira do país em 2017, o que, segundo Áureo, deixa as indústrias do Pólo Moveleiro de Ubá à frente do cenário nacional. "Lançaremos nossos produtos antes das demais empresas, já que outras mostras que acontecem no país devem começar só a partir de abril", completou.

Na mostra, as empresas vão expor os móveis em stands padronizados e montados pelo Intersind. O objetivo é oferecer às marcas presentes no evento uma oportunidade igual de apresentar seus produtos.
Fabricio Camisão